Esses poucos parágrafos contam um pouco da nossa experiência planejando um ano sabático, algo comparável a um polígono – aspectos psicológicos, financeiros, culturais, espirituais, mentais como se relacionam e que figuras formam, como linhas, faces e ângulos. Muito ainda vai dar errado e certo nesse ano. Esse espaço vai tentar colaborar com todos que planejam viver essa experiência e querem maximizar os acertos e minimizar os erros. Essa série vai tentar esmiuçar esse polígono para que saibamos defini-lo com mais clareza. Explodiu no mundo todo em 2021 um movimento não coordenado – talvez estimulado mutuamente de maneira coletivamente (in)consciente – que ficou conhecido como The Great Resignation. O nome em inglês, traduzido literalmente, significaria A Grande Resignação, contudo é claro que o contexto e a linguagem obviamente estão nos contando uma história de um processo de demissão voluntária em massa.
Milhares de pessoas, principalmente jovens da geração Z – mas não exclusivamente – estão vendo como seu melhor movimento de vida, renunciar a salário, estabilidade e carreira por não concordar com propósito, rotina e relacionamento com chefia e/ou colegas em suas empresas atuais. Esse processo foi acelerado por um nível de conexão em redes sociais em nível sem precedentes e por um mundo vivendo a pandemia de COVID-19 nos dois últimos anos.
Como resultado, uma enorme parcela dos novos demissionários resolveu investir suas economias em si próprio e em um processo de autoconhecimento, descanso mental e físico, turismo e estabelecimento de novas perspectivas de carreira e vida – o Ano Sabático.
Um ano sabático não precisa necessariamente ser um ano, mas ele precisa sim de algum planejamento. É importante planejar desde o instante em que a decisão foi tomada. Com que antecedência você comunicará seu trabalho de que irá sair, para onde e quando vai viajar, como vai utilizar sua renda e como pode complementá-la são algumas das perguntas que você terá que responder caso tome a decisão de tirar um ano sabático.
A saída voluntária pode ser traumática e não há fórmula que seja adaptável em cada caso para evitar que isso ocorra. O nível de responsabilidade na função e com a família e a extensão temporal ou geográfica do seu ano sabático podem exigir alguns meses de preparação. Três meses me parecem suficientes para que você possa conseguir lidar com as seguintes situações:

Pedindo demissão e o planejamento do sabático.
– Faça um check-up completo para aproveitar seu plano de saúde e realizar consultas necessárias. Você não terá oportunidade de visitar dentistas, dermatologista, oftalmologistas e outros durante seu sabático, afinal o Seguro Viagem não cobre consultas eletivas.
– Muitas coisas terão que ficar no seu país. Seu imóvel, automóvel, pet, emprego e plantas. Busque uma acomodação confortável para todos. É também um momento bom para reavaliar todas as suas coisas – principalmente o guarda-roupa. Casa de pais, amigos e centros de armazenamento são opções para guardar móveis e roupas que você pretende encontrar na volta. – É importante definir agora para onde e quando você vai. Se você tem a sorte de contar com algum amigo que possa te receber em uma grande cidade, ela pode servir de “centro operacional” para o restante da sua viagem. Lembre-se também que alguns destinos turísticos são bons ou maus para visitar em determinadas épocas do ano. Essa definição vai lhe garantir uma economia ao permitir que você sempre tenha antecedência na reserva de passagens e hotéis, porém não recomendo que você enrijeça demais o planejamento além de três meses, afinal você agora não tem obrigação com nada.

O que fazer em relação a dinheiro?
Todo o restante do planejamento dependerá, é claro, de sua reserva financeira e/ou da capacidade de gerar renda de forma remota ou presencial nos países que visitar. Além de ter uma reserva suficiente, é importante buscar formas de trocar seu dinheiro de maneira a não sofrer com as variações cambiais. Aquisição de moeda estrangeira em pequenas parcelas semanais ou mensais são uma maneira de suavizar estas variações.
Você também não vai querer andar com todo o seu planejamento de um ano inteiro em papel-moeda pelo mundo. Muitas novas e diferentes soluções estão surgindo para que você não pague altos níveis de tributos em câmbio e utilização de bandeiras de cartão de crédito.
Trabalho em construção
Esses poucos parágrafos contam um pouco da nossa experiência planejando um ano sabático, algo comparável a um polígono – aspectos psicológicos, financeiros, culturais, espirituais, mentais como se relacionam e que figuras formam, como linhas, faces e ângulos. Muito ainda vai dar errado e certo nesse ano. Esse espaço vai tentar colaborar com todos que planejam viver essa experiência e querem maximizar os acertos e minimizar os erros. Essa série vai tentar esmiuçar esse polígono para que saibamos defini-lo com mais clareza.
Mariana e Gabriel
Coragem, determinação, realização de sonhos, desejo de conhecimento, estabelecimento de parcerias sempre que possível, planejamento, desapegos,.. que bom que esses e outros atributos que vocês tem os levaram para essa decisão. A melhor sorte do mundo pra vocês.
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Vocês sao corajosos e vivem de peito aberto, o mundo precisa de mais humanos como vcs!xxx
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Um ano de grandes experiências. Parabéns. Muitas coisas boas pelo caminho.
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Belo texto meus queridos! Busque o sonhos e busquem vcs! Como casal e individualmente! Mas principalmente divirtam-se! Comam, rezem e amém! !
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Boa sorte Mariana e Gabriel !!! Estarei atenta as suas publicações. Que a caminhada que iniciam traga alegrias e conhecimentos culturais para suas vidas. Que Deus abençoe esse ano sabático que está se iniciando. Bjsss 😘
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Super texto, para essa super experiência! Dessa dupla super corajosa e organizada! Vcs são demais❤️❤️❤️
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Parabéns para vcs dois. Queridos amados. Desejando muita luz e grande aprendizado nessa caminhada de vcs e claro, vou junto com.vcs. beijos 💋
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Que lindos. Irei acompanhar tudo !
Também faço parte deste grupo que busca a resignificacão. Acabei de pedir demissão também e estou vivendo um momento de encontro comigo mesmo. Quero viver e não sobreviver, para isso, o que preciso ? Quanto é suficiente? O que me faz feliz ? O que quero como ser humano?
Arrasem !!! Vão viver!! Super beijo
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Oi Ira. Essa reflexão é parte importante mesmo! Parabéns pela coragem!
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Muito bacana, parabéns 👏👏
Não deixem de postar fotos e indicações de lugares.
Que delícia acompanhar pessoas felizes dividindo bons momentos.
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Que maravilha!
Tem que aproveitar mesmo , enquanto são jovens e saudáveis.
Viajar e conhecer o mundo.
Abraços.
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